Amós
O Livro de Amós é o terceiro dos Doze Profetas Menores no Tanakh (chamado pelos cristãos de Antigo Testamento) e o segundo na tradição grega da Septuaginta. Amós, um contemporâneo mais antigo de Oséias e Isaías, estava ativo por volta de 750 a.C durante o reinado de Jeroboão II [2] (788–747 BC),[3] (788-747 aC), tornando Amós o primeiro livro profético da Bíblia a ser escrito. Amós viveu no reino de Judá, mas pregou no reino do norte de Israel. Seus principais temas são a justiça social, a onipotência de Deus e o julgamento divino.
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Capítulo 5
1 : Ouvi esta palavra que eu levanto sobre vós, uma lamentação, ó casa de Israel.
2 : A virgem Israel caiu, não poderá mais se levantar; abandonada está sobre sua terra, ninguém há que a levante.
3 : Porque assim diz o Senhor DEUS: A cidade que enviou mil [soldados] sobrará com cem; e a que enviou cem sobrará com dez, na casa de Israel.
4 : Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me, e vivereis;
5 : Porém não busqueis a Betel nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba; porque Gilgal será levada em cativeiro, e Betel será reduzida a nada.
6 : Buscai ao SENHOR, e vivereis; para que não aconteça que surja como fogo à casa de José, e a consuma, sem haver em Betel quem o apague.
7 : Vós perverteis o juízo em absinto, e abandonam a justiça no chão.
8 : Ele é o que fez as Plêiades e o Órion, e torna as trevas em manhã, e faz escurecer o dia em noite; ele chama as águas do mar, e as derrama sobre a face da terra; EU-SOU é o seu nome.
9 : Ele causa súbita destruição sobre o forte, e torna em ruínas a fortaleza.
10 : Na porta da cidade eles odeiam ao que repreende, e abominam ao que fala com justiça.
11 : Portanto, visto que pisoteais ao pobre e tomais dele um carga de trigo; assim edificastes casas de pedras lavradas, mas não habitareis nelas; plantastes belas vinhas, mas não bebereis o vinho delas.
12 : Pois sei que vossas transgressões são muitas e vossos pecados são grandes; afligis o justo, e recebeis suborno, e negam o direito dos necessitados na porta da cidade.
13 : Por isso o prudente em tal tempo fica calado, porque é um tempo mau.
14 : Buscai o bem, e não o mal, para que vivais; e assim o SENHOR Deus dos exércitos estará convosco, como dizeis.
15 : Odiai o mal, amai o bem, e praticai justiça na porta da cidade; talvez o SENHOR Deus dos exércitos tenha piedade do restante [do povo] de José.
16 : Portanto assim diz o SENHOR Deus dos exércitos, o Senhor: Em todas as praças haverá pranto, e em todas as ruas dirão: Ai! ai! E chamarão o lavrador ao choro, e os que sabem prantear ao lamento.
17 : E em todas as vinhas haverá pranto, porque passarei por meio de ti,diz o SENHOR.
18 : Ai dos que desejam o dia do SENHOR! Para que quereis este dia do SENHOR? Será trevas, e não luz.
19 : Será como se alguém fugisse do leão, e o urso se encontrasse com ele; ou como se entrasse em alguma casa e apoiasse sua mão à parede, e fosse picado por uma cobra.
20 : Por acaso não será o dia do SENHOR trevas e não luz, uma escuridão sem claridade alguma?
21 : Eu odeio, desprezo vossas solenidades, e não aguento vossas reuniões religiosas.
22 : Ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de alimentos, não os aceitarei; nem darei atenção a vossas ofertas de gratidão de vossos animais cevados.
23 : Afasta de mim os teus muitos cânticos; também não ouvirei as melodias de teus instrumentos.
24 : Em vez disso, corra o juízo como as águas, e a justiça como um ribeiro impetuoso.
25 : Por acaso vós oferecestes a mim sacrifícios e ofertas de alimento no deserto durante os quarenta anos, ó casa de Israel?
26 : Em vez disso, levastes as imagens de vosso rei Sicute, e de Quium, a estrela de vossos deus, que fizestes para vós mesmos.
27 : Portanto eu vos levarei cativos, para além de Damasco, diz o SENHOR, cujo nome é Deus dos exércitos.
