Jó
O Livro de Jó (em hebraico: אִיוֹב, Iyov) é um dos livros da seção dos "Escritos" (Ketuvim) da Bíblia hebraica (Tanach) e o primeiro dos livros poéticos do Antigo Testamento da Bíblia cristã. Jó endereça o problema da teodiceia — a justificação da justiça de Deus à luz do sofrimento da humanidade — e é uma rica obra teológica que apresenta diversas perspectivas sobre a questão. O texto tem sido amplamente elogiado por suas qualidades, com Alfred Tennyson chamando-o de "o maior poema dos tempos antigos e modernos".
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Capítulo 26
1 : Porém Jó respondeu, dizendo:
2 : Como tende ajudado ao que não tem força, [e] sustentado ao braço sem vigor!
3 : Como tende aconselhado ao que não tem conhecimento, e [lhe] explicaste detalhadamente a verdadeira causa!
4 : A quem tens dito [tais] palavras? E de quem é o espírito que sai de ti?
5 : Os mortos tremem debaixo das águas com os seus moradores.
6 : O Xeol está nu perante Deus , e não há cobertura para a perdição.
7 : Ele estende o norte sobre o vazio, suspende a terra sobre o nada.
8 : Ele amarra as águas em suas nuvens, todavia a nuvem não se rasga debaixo dela.
9 : Ele encobre a face de seu trono, e sobre ele estende sua nuvem.
10 : Ele determinou limite à superfície das águas, até a fronteira entre a luz e as trevas.
11 : As colunas do céu tremem, e se espantam por sua repreensão.
12 : Ele agita o mar com seu poder, e com seu entendimento fere abate a Raabe.
13 : Por seu Espírito adornou os céus; sua mão perfurou a serpente veloz.
14 : Eis que estas são [somente] as bordas de seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão de seu poder?